Krzysztof Wodiczko (1943), o polaco-canadense elege o poder e o simbolismo dos edifícios e monumentos para sua obra. Usando projetores com lâmpadas de tungstênio, ele tratava suas fachadas como telas sobre as quais projetava imagens que propiciavam um comentário irônico a respeito de seus significados. Estas imagens como a de Jenny Holzer, constituíam exibições temporárias, gestos que ativavam um meio ambiente sem se impor a ele de maneira indevida.
Em nosso país o projeto Sobreposições Urbanas, coordenado por Elaine Tedesco, é uma série de intervenções com projeções de imagens sobre a paisagem urbana de alguns bairros da cidade de Porto Alegre. O espaço público neste projeto funciona como um ateliê aberto onde os observadores acompanham procedimentos do artista que ali trabalha criando relações entre suas proposições e o lugar escolhido.
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4 comentários:
o engraçado é que ele começou a fazer isso por que deu uns rolos de censura com alguns trabalhos dele, e dae o museu se recusou a expor - em sua revolta, ele expôs a força: projetando os trabalhos a noite no museu que havia proibido os mesmos.
mt massa. como diria alguém q conheço, "isso que é trabalho!"
não sabia, é uma pena que os links que coloquei no post original omitem esta informação curiosa
Lara REgina Espinosa, que foi minha
professora na especialização da
UNISINOS, trabalhou com questões
de comunicação visual urbana e escreveu alguma coisa nessa área... Ela andou dando umas palestras sobre
o assunto no SENAC de POA. Ela curte
essas coisas de Design e sociedade...
Não sei se a conheces, mas ela tem
um knowhow profundo no assunto.
Acho que intervenções artísticas
na paisagem urbana são um deleite
para os olhos e para além dos olhos.
Para aquilo que está além do olhar
do transeunte... Ah, massa isso que
o Ricardo colocou no comentário, foi
uma ideia interessante de protesto.
Deve ter sido muito bonito.
mais uma informação legal que recebo por aqui , pesquisarei sobre a Lara Regina
cito um texto que explica a função da intervenção artística urbana, que vai além do deleite para os olhos:
"Democratizar o acesso e a produção artística, dialogar com outras linguagens, criar obras significativas, romper com o ciclo vicioso da história oficial e sua institucionalização, criar um novo espectador/cúmplice e finalmene ter a rua como receptáculo".
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